domingo, 27 de fevereiro de 2011

Luto (vii)

O luto e o modo saudável de auxiliar os sobreviventes de suicídio
Como se pode ajudar?

Esteja atento aos feriados e datas comemorativas

Para os sobreviventes de suicídio, as ocasiões especiais como os feriados, os aniversários e outras datas comemorativas podem se tornar momentos difíceis. Estas ocasiões enfatizam a ausência da pessoa que faleceu. Respeite essa fase em que tão intensamente se manifesta a dor da perda,  previsível nestes momentos ainda marcados pelo processo de luto. Nunca tente diminuir essa dor, seja por que meios.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Luto (vi)

O luto e o modo saudável de auxiliar os sobreviventes de suicídio
Como se pode ajudar?

Compreenda a Singularidade da Dor do Suicídio

Lembre-se que o sofrimento dos sobreviventes de suicídio é único. Ninguém sente a morte de alguém que amou exatamente da mesma maneira. É possível falar com outras pessoas, que também passaram por situações idênticas, sobre algumas fases semelhantes, mas todas as pessoas são diferentes e passaram por experiências de vida singulares.

Porque a experiência do luto é única, seja paciente. Todo processo do luto tem o seu ritmo próprio; deixe que seu amigo vivencie o seu luto no tempo próprio. Não critique o comportamento dele. Lembre-se que a morte por suicídio de alguém próximo e vinculado afetivamente é uma experiência muito dolorosa. Como resultado dessa morte, a vida do seu amigo se encontra em lenta reconstrução.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Luto (v)

O luto e o modo saudável de auxiliar os sobreviventes de suicídio
Como se pode ajudar?

Respeite a necessidade do luto

O sofrimento dos pais, irmãos, avós, tios, cônjuges e filhos das pessoas que cometeram o suicídio é frequentemente ignorado. Qual a razão disso? Por conta do gênero de morte, desaprovado socialmente, tudo costuma ser mantido em segredo. Porém, se não se pode falar da morte abertamente, as feridas da perda, que tantos sofrimentos trazem, dificilmente serão curadas.



Você, talvez, seja a única pessoa próxima dos sobreviventes. Na condição de amigo atencioso e discreto, faça valer a sua presença e demonstre a disposição de acolher e ouvir, pois este simples gesto é a base para o processo de recuperação. Permita que os sobreviventes se expressem, mas sem forçá-los. Provoque, levemente, a conversação, mas saiba esperar a reação. Aguarde um sinal positivo deles em se expressarem mais abertamente e demonstre estar disposto a partilhar seus pensamentos e sentimentos.